terça-feira, 19 de março de 2013

TECNOLOGIA

El 85,8% de los españoles usa el móvil y el 71,2% internet

  • El acceso a la red a través del móvil ha crecido un 22,3%
  • Solo el 30,7% de los españoles se conectan desde el trabajo
RTVE.es/AGENCIAS - MADRID 18.03.2013El 85,8% de los españoles mayores de 10 años, 33,4 millones, utiliza el teléfono móvil de forma habitual, y el 71,2% de este colectivo, 29,3 millones, ha accedido a internet en alguna ocasión, según el último informe de red.es sobre el uso de esta tecnología en los hogares.
El director general del Observatorio Nacional de Telecomunicaciones y de la Sociedad de la Información (Ontsi), dependiente de red.es, Pedro Martín, ha destacado que en el tercer trimestre de 2012 por primera vez se sobrepasa la cifra de 29 millones de internautas, casi un millón más que en el estudio anterior.
Martín ha señalado la fiabilidad de este estudio, que se realiza basándose en un mismo panel de 3.000 hogares, lo que refleja los cambios reales de la sociedad española. Atendiendo a los hogares y no a los individuos, la penetración de internet alcanza al 66,9%, 6,3 puntos más que un año antes, mientras el 92,9% utiliza banda ancha fija y el 14,1% banda ancha móvil.
Crece en un 22,3% el acceso a internet a través del teléfono móvil en un año, con un 56,6% de los individuos, mientras que desde el ordenador de sobremesa lo hace el 68,6% y desde el portátil el 66,5%.
El lugar más habitual para conectarse a internet es el hogar, con el 85,7% de los usuarios, mientras que desde el trabajo lo hace el 30,7%, casi 5 puntos menos que el año anterior.

Baja el precio de internet

El informe refleja el descenso de los precios del sector, ya que a pesar de que el número de usuarios ha crecido, el gasto global en servicios de telecomunicaciones y televisión ha bajado un 0,4% respecto al mismo periodo de 2011 hasta 3.383 millones de euros.
El descenso más fuerte ha sido en internet, ya que con 631 millones en gasto ha supuesto un 1,4% menos que un año antes, mientras que la telefonía móvil (1.545 millones) ha caído un 0,7% y la telefonía fija, un 0,3%, con 916 millones. El gasto en televisión de pago ha crecido un 2,8%, con 291 millones de euros.
Martín ha destacado que el gasto medio mensual en internet se ha reducido en 5 euros en los dos últimos años hasta los 22 euros, mientras que la telefonía móvil ha caído en tres euros hasta los 38, la fija en 2 hasta los 25, y la televisión de pago sólo un euro ya que la media es de 29 euros.
El panel refleja que sigue creciendo la preferencia de los españoles por un paquete de servicios ya que el 54,9% lo poseen, 1,2 puntos más que en el trimestre anterior, y el más frecuente es el de teléfono fijo más internet que está contratado por el 44,2% de los hogares, mientras que el de fijo, internet y móvil llega al 8,2%.

Más televisiones planas y discos duros multimedia

En el tercer trimestre de 2012 el dispositivo que más incrementó su presencia en el hogar en relación a la situación de principios de año fue el disco duro no multimedia, que subió 3,1 puntos hasta el 18,4% de los hogares, y la televisión plana, con un 2,7 puntos más, hasta el 74,8% de las familias.
El teléfono móvil inteligente ha sido el que más ha aumentado entre los individuos de más de 15 años, y alcanza ya el 41,5%, 8,4 puntos más que un año antes. Estos aparatos son utilizados intensivamente para acceder a redes sociales, chat, correo electrónico y para consultar noticias.
Respecto al acceso a la Administración a través de internet, el estudio refleja que lo hacen 11,8 millones de personas, 1,5 millones más que un año antes, y ha aumentado ligeramente el número de personas que prefiere acceder mediante este medio. Los españoles utilizan la administración electrónica para informarse acerca de impuestos, presentar solicitudes y para el servicio sanitario.
En cuanto a la relación precio-utilidad percibida por el usuario de estos servicios, el mejor valorado es internet, con un 50,5% de los individuos que declara que recibe mucho o suficiente por lo que paga.
En telefonía móvil esta valoración baja hasta el 48,4%, muy parecida a la fija, que es del 48,3%, mientras que en televisión de pago sólo el 40,6% declara que recibe mucho o suficiente por lo que paga.

segunda-feira, 18 de março de 2013

CULTURA

espalhe cultura

DICA DE LEITURA



Neste livro o autor não quer ensinar aquilo que nenhum jovem sabe, não quer falar de assuntos tabus, como sexo ou drogas, mas sim bater um papo sobre o que pensa, sobre seus medos, seus sonhos. A obra apresenta um diálogo entre o Dr. Cury e o professor iEstresse. Ao contar essas histórias, Cury procura...

Nasce uma esperança


Nasce uma esperança

Maior ave de rapina das Américas, a harpia não resiste às perdas impostas pelo homem, mas há quem lute para salvá-las

06/11/2012 - 09:10
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O telefone toca em nossa redação. Em meio ao costumeiro caos de conversas, sons de TV e computadores em ação, reconheço o sotaque e a voz emocionada de Linda Wittkoff, presidente da Fundação Lymington: “O ovo já está fazendo pi-pi-pi!” É a notícia que estamos esperando há mais de um mês, desde que acompanhamos a transferência de dois ovos de harpia (Harpia harpyja) – a maior águia das Américas – para uma incubadora, no criadouro da fundação, localizado no interior de São Paulo.
Um dos ovos não estava fertilizado – gorou, como se diz no jargão popular. Mas o outro era uma boa promessa, cuidadosamente acompanhada por Linda, que, na verdade, está acostumada a criar psitacídeos, com sucesso inclusive na reprodução de espécies ameaçadas de extinção.
Filhotes de aves de rapina piam ainda dentro do ovo, um ou dois dias antes de romper a casca. Por isso o telefonema nos mobiliza de imediato. Mas a reportagem logo se converte em luto: o filhote chega a nascer, mas não sobrevive ao primeiro dia!
A harpia pertence à família dos gaviões –Accipitridae – e é a única espécie do gênero. O bico negro e curvo soma-se a um dos mais poderosos conjuntos de garras (com algumas unhas maiores do que as dos ursos pardos), constituindo suas principais armas de caça e defesa.
De acordo com Helmut Sick, no livro Ornitologia Brasileira, sua distribuição se estende do Sul do México e América Central (ao Norte) até a Bolívia (a Oeste) e até o Norte da Argentina (ao Sul), sempre em áreas de mata. Possui ouvidos apurados e um disco de penas em torno da cabeça, que se acredita auxiliá-la a identificar de onde vêm os sons, como fazem as corujas.

Ágil e rápida, é uma predadora altamente eficiente, capaz de se lançar sobre a presa em vôos curtos e fulminantes, em meio às copas das árvores. A fêmea é maior do que o macho. Chega a ter 90 centímetros de altura e 2 metros de envergadura de asas, pesando até 9 quilos. A fêmea também preda animais maiores – preguiças, ouriços, quatis e macacos –, enquanto o macho ataca presas um pouco menores – gambás, roedores e aves. A combinação das duas estratégias de caça aumenta o sucesso do casal – que é monogâmico, ou seja, se mantém fiel durante toda a vida – na obtenção de comida.
Nada disso, no entanto, livra a espécie das ameaças à sua sobrevivência impostas pelo homem, como a perda de hábitat por desmatamento e a fragmentação de florestas. A nossa harpia ainda sofre a pressão do tráfico internacional de animais silvestres. O preço pago pelos colecionadores por uma ave viva gira em torno de US$ 20 mil, segundo o relatório da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas).
Muitas vezes não é possível soltar as aves apreendidas de traficantes ou colecionadores – porque elas estão feridas, foram mutiladas ou não se sabe a região de origem –, então elas são encaminhadas a criadouros ou zoológicos. Não é difícil mantê-las em cativeiro, mas as tentativas de reprodução freqüentemente resultam em fracasso. Existem registros de postura de ovos férteis em apenas 10 instituições de todo o mundo e, na maioria das vezes, os filhotes nem chegam a nascer. Somente 56 dos filhotes nascidos em cativeiro sobreviveram além do primeiro dia, 33 deles no Centro de Aves de Rapina Neotropicais do Panamá. No Brasil, apenas a Sociedade de Pesquisa da Fauna Silvestre, também conhecida como Crax, obteve sucesso, criando 10 filhotes em seu centro de Belo Horizonte (MG).
Por isso, quando o pareamento entre duas harpias apreendidas deu certo, em 2004, num criadouro do interior de São Paulo, a atenção das autoridades e dos pesquisadores voltou-se para lá. O casal construiu um ninho no chão e a fêmea botou vários ovos. Mas nem chegava a chocar, predando-os em poucos dias. Em 2006, o Ibama autorizou a retirada e o transporte dos ovos para a incubadeira da Fundação Lymington. Foi a tentativa frustrada, acompanhada por nossa reportagem.
Posteriormente Linda recebe mais um ovo fertilizado. O cuidado é redobrado e se organiza uma verdadeira ‘torcida’ pela eclosão do ovo e sobrevivência do novo filhote. Linda conta com o apoio e a dedicação das duas responsáveis técnicas dos dois criadouros, a bióloga Érica Pacífico e a veterinária Juliana Anaya Sinhorini, ambas mestrandas da Universidade de São Paulo (USP), além de mobilizar uma rede internacional de especialistas, via internet, sempre à disposição para todo tipo de consulta.
O filhote nasce num domingo de Páscoa, como convém a um símbolo de esperança. Pesa 110 gramas e logo entra no soro, monitorado 24 horas por dia. A fase crítica dos primeiros dias é ultrapassada com uma alimentação especial à base de camundongos, ‘fabricada’ em casa e ministrada 5 vezes ao dia com a ajuda de um fantoche de águia e ao som de vozes de harpias adultas. O recinto de alimentação é um aquário com um vidro espelhado, para que o filhote não veja a bióloga manipulando o fantoche.
“Embora essa harpia não se destine à soltura, porque acostumou-se a conviver com gente, é importante que ela associe a alimentação com uma figura de águia, para não haver distorções em seu comportamento”, explica Érica. A experiência com aves criadas sem os fantoches mostra que elas passam a se considerar humanas e chegam a se ‘apaixonar’ pelo tratador, apresentando comportamentos de corte ao atingir a maturidade sexual. Ou então tratam as pessoas como filhotes, oferecendo comida e até proteção. E tais distorções dificultam futuros pareamentos e a reprodução.
Em nossa segunda visita ao filhote de harpia, aos 36 dias de vida, ele já está com 1.559 gramas e 32 cm de altura! Ainda se apresenta todo coberto por uma penugem branca, mas os primeiros sinais das penas da cabeça começam a aparecer. Na natureza, um filhote de harpia só adquire penas e ensaia os primeiros vôos aos seis meses de idade. Mesmo depois de aprender a voar, ele continua dependendo da alimentação fornecida pelos pais até cerca de um ano de idade. E só estarão prontos para se reproduzir em torno dos 4 ou 5 anos.
Criar um filhote, portanto, demanda uma grande quantidade de energia por parte do casal, razão pela qual o intervalo entre crias é longo, de 2 a 3 anos. E se, por azar, um dos pais morre antes de o filhote aprender a caçar, o outro não consegue terminar de criá-lo sozinho. O alto investimento parental, como é tecnicamente chamada essa dedicação dos pais, determina um ritmo lento de crescimento da população de harpias, muito distante do mínimo necessário para compensar as perdas impostas pelo homem.
As harpias gregas
O tamanho, a velocidade de voo e a ferocidade da harpia deram origem a seu nome – comum e científico – inspirado nas terríveis mulheres-águia da mitologia grega. Filhas do gigante Tifão– o deus da seca e dos furacões – e deEquídina – meio serpente, meio mulher – três são as harpias gregas: Aelo, a tempestade;Ocípite, a ventania ou voo rápido, e Celeno, a obscura.
Elas são representadas como águias com rosto e seios de mulher. Como executoras das vinganças engendradas pelos deuses, em rápidas investidas capturam pessoas com suas garras afiadas e as levam para o mundo subterrâneo. São consideradas irmãs de alguns monstros mais conhecidos, combatidos por heróis e semideuses, como o Cérbero, cão de três cabeças, guardião das portas do inferno; a Hidra de Lerna, com corpo de dragão e várias cabeças de serpentes; a Quimera, corpo e cabeça de leão e duas cabeças adicionais, uma de cabra e outra de serpente; e a Esfinge, com corpo de leão, asas de águia e cabeça de mulher.
Os outros dois nomes comuns da harpia derivam de seu porte e imponência: gavião-real e uiraçu-verdadeiro (do tupi-guarani guira = ave e açu = grande).
Rede de ajuda on-line
A eclosão do segundo ovo de harpia confiado à Fundação Lymington e a sobrevivência do filhote não teriam sido possíveis sem a contribuição diária de três pessoas do Fundo Peregrino: Magaly Linares, diretora da instituição no Panamá; Saskia Santamaría, supervisora técnica, também do Panamá; e Cal Stanford, especialista em criação de aves de rapina em cativeiro, do Fundo Peregrino em Idaho, nos Estados Unidos.
“Sem as dicas e a atenção deles não teríamos conseguido chegar até aqui”, reitera Linda Wittkoff, a ‘mãe adotiva’ do ‘nosso’ filhote. “Ainda mantemos uma troca diária de e-mails, discutindo o tipo e a quantidade de comida e repassando as informações de ganho de peso e condições de saúde”.
No Panamá, o Centro de Aves de Rapina Neotropicais, mantido pelo Fundo Peregrino, conduz um programa de conservação de águias, falcões, gaviões e corujas em vida livre e cria aves em cativeiro para introdução na natureza. Onze harpias já foram soltas desde 2004, as últimas três nas florestas de Belize, Guatemala e México.
Um ninho na periferia
Na Amazônia, os casais de harpia constroem ninhos em árvores altas, a 30 ou 40 metros do chão. Com cerca de 1 metro de diâmetro, eles são feitos de galhos entrelaçados e forrados com folhas e ramos mais macios no interior. O ninho costuma ser reformado e reutilizado a cada nova postura. E os cuidados para mantê-lo limpo e arrumado incluem deveres para todos os membros da família. Mesmo pequeno, o filhote instintivamente ‘atira’ longe as fezes, sem nunca manchar sua ‘casa’.
A observação deste e de outros comportamentos do cotidiano das aves é raríssima, mas pelo menos uma cidade pode se gabar de atrair turistas para ver sua família de harpias: Alta Floresta, no norte de Mato Grosso.
Um casal com um filhote foi casualmente descoberto num remanescente de mata da periferia da cidade, perto do aeroporto e do hotel Floresta Amazônica, freqüentado por muitos observadores de aves. Desde então, fazer a trilha para tentar ver a harpia é uma opção disponível para os hóspedes.
A pedido de fotógrafos especializados e repórteres, a proprietária do hotel, Vitória da Riva Carvalho, construiu uma plataforma, sobre a qual o fotógrafo e cinegrafista de nossa equipe, Carlos Alberto Coutinho, fez plantão durante alguns dias, registrando as primeiras tentativas de voo do filhote, que reproduzimos nestas páginas.
 
* Essa matéria foi produzida originalmente para a revista Terra da Gente, edição número 38, de junho de 2007. Faz parte do BibliotECO, área do site Terra da Gente destinada a abrigar o arquivo da publicação.

Moradores preservam estilo de vida

terça-feira, 12 de março de 2013

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Simplesmente incrível: Cobra comendo ovo!

Você adora répteis? Então vai amar este vídeo. Veja até o final, é muito legal!!!!
http://diariodebiologia.com/
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ensino

07/03/2013 - 04h30

Estudantes do ensino fundamental evoluem, mas nível cai no médio

FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO
Etapa com mais dificuldades na educação básica do país, o ensino médio chegou a ter uma leve piora de qualidade entre 2009 e 2011 em matemática. Já os estudantes mais novos do fundamental mantiveram um processo de melhoria nas notas.
Cai número de alunos com conhecimento adequado em matemática
As conclusões foram divulgadas ontem pela ONG Todos pela Educação, que reúne empresários, educadores e gestores da área.
Segundo o levantamento, a proporção de alunos no 3º ano do ensino médio que atingiu os conhecimentos esperados caiu de 11% para 10%, em matemática.
Em português, o percentual permaneceu em 29%.
O estudo leva em conta os microdados da Prova Brasil, avaliação nacional aplicada pelo Ministério da Educação.
A evolução das notas considera estudantes da rede pública e da privada.
Isolados os colégios públicos, que concentram mais de 80% das matrículas no ensino médio, a situação é ainda pior: apenas 5% dos alunos chegaram ao patamar esperado em matemática.
Nenhum Estado bateu as metas desenhadas pela ONG. Das três séries avaliadas, o último ano do ensino médio é a com piores desempenhos.
Já os alunos do 5º ano do fundamental seguem apresentando melhorias. A proporção de alunos com conhecimento satisfatório em matemática foi de 33% para 36%.

Editoria de Arte/Folhapress
PROJETOS E CURRÍCULOS
Para a diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, falta para a matemática projeto estruturante de governos estaduais (ensino médio público) e do Ministério da Educação. Ela diz ainda ser necessária a adoção do currículo nacional. "Preciso saber o que o aluno deve aprender. Do contrário, como formar os professores?".
Doutora em matemática pela Faculdade de Educação da USP, Katia Stocco Smole diz que o problema da disciplina no ensino médio começa já na metade do ensino fundamental, quando a matéria fica mais complexa.
"Se o aluno não tem o apoio adequado, acumula dificuldades." Para a pesquisadora, a matemática traz um complicador: os alunos têm menos contato com a área no cotidiano, fora da escola.
"Muitas vezes, o pai nem consegue ajudar. Por isso, é um esforço que cabe basicamente à escola", completou.
O presidente do Inep (instituto de pesquisas do Ministério da Educação), Luiz Claudio Costa, afirma que a pasta já trabalha com os secretários de Educação o desenho de um pacto para a melhoria do ensino médio como um todo.
Ele diz reconhecer que há problema nessa etapa, mas que a análise do ministério não mostra piora no cenário.

Celular é usado apenas para receber e fazer ligações importantes, dizem 61% dos leitores


09/03/2013 - 08h26

Maioria dos leitores usa celular apenas para receber e fazer ligações importantes

DE SÃO PAULO
Na última quarta-feira (5), um dos leitores da Folha enviou uma carta ao Painel do Leitor onde questionava se o uso do telefone celular era um "sinal de evolução ou de involução".
Siga o Painel do Leitor no Twitter
Julia Chequer - 14.abr.2012/Folhapress
Mulherem usam celular em SP
Mulheres usam celular em SP
O leitor José Marques
se referia especialmente àqueles que, ao usar em excesso o telefone celular, nas ruas, restaurantes, shoppings etc., acabavam ignorando as pessoas que estavam ao seu lado.
Cena parecida, mas sem as críticas do leitor, foi descrita pelo jornalista Ruy Castro
em sua coluna na Folha, no início de janeiro de 2013.
No texto, o jornalista afirma que, nos anos 80 e 90, ele nunca se acostumou com as pessoas falando sozinhas pelas ruas de Nova York, Londres e Paris.
Na verdade, essas pessoas já estavam ao celular, que chegou em solo brasileiro algum tempo depois. Como ele não via isso no Brasil, "deduzi que falar sozinho era uma característica da civilização", escreve.
Diante dessa situação, o Painel do Leitor perguntou ao leitores qual era a relação deles com seu celular e/ou smartphone.
Dos 377 leitores que participaram da enquete, a maioria dele (61%) disse que só usa o aparelho para receber chamadas e fazer ligações importantes.
Alessandro Shinoda - 26.out.2010/Folhapress
Estudantes acessam a internet por meio do celular
Estudantes acessam a internet por meio do celular
No outro polo, 17% dos leitores afirmaram que não têm relação alguma com o celular, porque não têm aparelho.
Em terceira lugar, com 11%, estão os que dizem que ficam conectados o tempo todo em seu aparelho, pelo qual atualizam suas redes sociais, como Facebook, Twitter, Google+ etc.,
Apenas 6% dos leitores disseram que ficam desesperados se a bateria acaba, temendo não ser localizado. Dos leitores que participaram da enquete, 3% usam apenas para bisbilhotar a vida de amigos e 1% têm o aparelho apenas porque ganhou da empresa em que trabalha.
PUNIÇÃO AO CORINTHIANS
Na semana passada, questionados sobre a punição recebida pelo Corinthians na Copa Libertadores, 66% dos leitores afirmaram que a pena recebida pelo time era justa.
A pesquisa ocorreu pouco mais de uma semana após a morte de um torcedor boliviano durante o jogo entre Corinthians e San José, em Oruro (Bolívia).
Na ocasião, a decisão da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) era de que o time disputaria suas partidas desfalcado, sem contar com seu décimo segundo jogador, a fiel torcida.

Leitora descreve emoção

8/01/2013 - 14h13

Leitora descreve emoção em passar férias com a avó de 96 anos

LEITOR FERNANDA BERTONHA
DE SÃO PAULO
Folha Verão Meu destino de férias? Solidariedade, com direito a paradas em afeto, respeito e admiração. Não estão entendendo nada? Calma, já explico. Nesse verão escaldante, fui passar minhas férias na casa de meus pais, em Itatiba (a 84 km de São Paulo).
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Conte à Folha sobre sua viagem de verão
Fui ao encontro de minha avó, Conceição Matteuzzo Bernardi, prestes a completar maravilhosos 97 anos de idade. Fui passar mais alguns momentos felizes ao lado de uma das pessoas que mais me fez feliz e que esteve ao meu lado e sempre olhou por mim.
Hoje ela já não consegue dar longas passadas sozinha. Precisa de amparo. Depende, principalmente, das mãos daquelas que ela sempre alimentou, cuidou, ensinou: suas filhas. Cada necessidade precisa ser observada e atendida com rapidez, destreza e muita paciência.
Muitas pessoas se voluntariam para ajudar desconhecidos, mas quantos prestam atenção aos que estão ao seu lado? Aos que já fizeram muito por você?

Leitor Fernanda Bertonha
Conceição Matteuzzo Bernardi, 96, que recebeu a visita de sua neta nestas férias
Conceição Matteuzzo Bernardi, 96, que recebeu a visita de sua neta nestas férias
Por isso, não tive dúvidas de onde passaria as minhas férias. E nada mais gratificante do que ouvir palavras doces ao chegar em casa e ser recepcionada por ela, ansiosa pela sua chegada.
Ânsia que se mostra presente a cada dia, com medo do momento em que você precisa ir embora, voltar para a sua vida na cidade grande. Cidade esta que ela pouco conhece, mas respeita.
Não fui para nenhuma praia badalada, cheia de gente bonita e bronzeada. Ajudei minha mãe e minha tia a cuidar da nossa companheira, amiga verdadeira.
Não me arrependo de modo algum e até indico às outras pessoas: passem as próximas férias com queridos que necessitam de sua atenção e carinho. Não custa nada e faz bem à alma e ao coração.

Alfabetizar

11/03/2013 - 06h01

Leitora ressalta importância de alfabetizar crianças cedo

LEITORA EMILIA PASCHOAL BOCCHI
DE JUNDIAÍ (SP)
Danilo Verpa - 4.dez.2008/Folha Imagem
Aluno de jardim dois em aula de alfabetização
Aluno de jardim dois em aula de alfabetização
De tempos em tempos alguém se lembra de abordar um dos principais problemas da educação brasileira: a tentativa de alfabetizar crianças sem o ensino do código alfabético ("Desserviço à educação", de Hélio Schwartsman, "Opinião").
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Enquanto os construtivistas continuam a ignorar pesquisas que comprovam a superioridade do método fônico, massas de semianalfabetos continuam a sair de nossas escolas.
Algumas escolas particulares já se conscientizaram dos danos causados ao aluno quando não se ensina explicitamente o código alfabético. As crianças da escola pública, que mais dependem do ensino escolar, continuam sendo as mais prejudicadas.
*
PARTICIPAÇÃO
Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor.online@grupofolha.com.br

DICA DE LEITURA

Cypherpunks

CypherpunksLiberdade e o Futuro da Internet

2013
Julian Assange
Boitempo Editorial
De: R$ 29,00
Por: R$ 24,90
Produto sob encomenda junto aos nossos fornecedores
Previsão de entrega: (Calcule aqui)
Parcelamento no cartão de crédito
  • 1X de R$ 24,90
  • 2X de R$ 12,45 sem juros
"Cypherpunks - Liberdade e o Futuro da Internet" é o primeiro livro de Julian Assange, editor chefe e visionário por trás do Wikileaks. O livro é resultado de reflexões de Assange com um grupo de pensadores rebeldes e ativistas que atuam nas linhas de frente da batalha em defesa do ciberespaço (Jacob Appelbaum, Andy Müller-Maguhn e Jérémie Zimmermann). A edição brasileira terá a colaboração do filósofo esloveno Slavoj Zizek e tradução de Cristina Yamagami.
Apesar de a internet ter possibilitado verdadeiras revoluções no mundo todo, Assange prevê uma grande onda de repressão no mundo online, a ponto de considerar a internet como uma possível ameaça à civilização humana devido à transferência do poder de populações inteiras a um complexo de agências de espionagem e seus aliados corporativos transnacionais que não precisarão prestar contas pelos seus atos. Em contrapartida, propõe o lema "privacidade para os fracos e transparência para os poderosos".
O livro reflete sobre a vigilância em massa, censura e liberdade, mas o principal tema é o movimento cypherpunk, que faz uso da criptografia como mecanismo de defesa dos indivíduos perante a apropriação e uso bélico da internet pelos governos, Estados e empresas. Os cypherpunks defendem a utilização da criptografia e métodos similares como meios para provocar mudanças sociais e políticas. O movimento teve início em 1990, atingiu o auge de suas atividades durante as "criptoguerras" e, sobretudo, após a censura da Internet em 2011 na Primavera Árabe. O termo cypherpunk, uma derivação (criptográfica) de cipher (escrita cifrada) e punk, foi incluído no Oxford English Dictionary em 2006.
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